terça-feira, 20 de outubro de 2009

Teologia Não-descartável

Tudo começou, se me lembro bem, com a praticidade das garrafas de refrigerantes descartáveis. Naquela época ainda precisávamos fazer "vales" e devolver "cascos". Então surgiram as garrafas descartáveis, e um após o outro os produtos se tornaram descartáveis, fraldas, copos e pratos, embalagens, livros estudantis, etc... Como deuses, somos autores de uma outra criação, o mundo descartável. Nele nada é definitivo, nada é permanente, nada é duradouro. É a sociedade do "fast food", onde não se degusta ou digere, não se reflete, não se medita, não se pondera, apenas se consome. Se um eletrodoméstico apresenta defeito o substituímos, se uma relação apresenta dificuldades a descartamos, se um projeto apresenta obstáculos nós o abandonamos, se uma pessoa apresenta problemas nós desistimos dela, afinal já consumimos o suficiente. Tudo é descartável. Não demorou muito para transferirmos nosso know-how em descartar para a teologia. A febre do descartável é tão contagiosa que transformou as doutrinas históricas em peças obsoletas de antiquários, bonitas para serem observadas, mas sem funcionalidade. A teologia se tornou refém das novidades, cuja característica principal é serem descartáveis. A nossa fé é alimentada por novas formas de adorar, novas formas de crer, novas formas de ser cristão. As chamadas igrejas evangélicas buscam obcecadamente novas fórmulas de oração, novas fórmulas de relacionar-se com a igreja e com Deus. Tornar-se membro de uma igreja é coisa do passado, agora apenas a freqüentamos. Não me comprometo mais com uma doutrina, e não confesso mais uma fé, apenas compartilho, dessa forma é mais fácil descartar tanto a igreja quanto à fé que ela professa. Essa cultura do descartável está impressa em nossos corações e expressa em nossos relacionamentos. Já somos conhecidos como a geração da futilidade, dos sentimentos fugazes, das pessoas volúveis e descomprometidas. As promessas não são "para sempre", os compromissos não são duradouros, os relacionamentos não são permanentes, e até a vida não é mais eterna. As pessoas, como os eletrodomésticos, são consumidas e descartadas. Os relacionamentos têm prazo de validade e a fé tem termo de garantia por tempo limitado. Não somos mais servos de Deus, mas prestadores de serviço sem vínculo. Não somos mais adoradores de Deus, mas consumidores de religião. Descobrimos, de repente, que todos os nossos relacionamentos são passageiros, fugazes, volúveis, voláteis, inconstantes e transitórios. Nos acostumamos tanto a descartar, que agora descartamos pessoas e relacionamentos, inclusive o que temos com Deus. A ironia é que faço esta reflexão em um boletim descartável. Seu fim será, provavelmente, ser esquecido em um dos bancos da igreja ou ser jogado em um cesto de lixo qualquer. Seria uma frustração, não fosse a convicção de que Deus é eterno (Is.40:28) e de que ele nos amou com amor eterno (Jr. 31:3). Por meio de seu propósito eterno (Ef. 3:11) nos concedeu vida eterna (João 3:16), e nos faz lembrar que as suas misericórdias e as suas bondades são desde a eternidade. (Sl 25:6). Esta convicção pode nos conduzir de volta a obedecer permanentemente a sua lei (Ex. 12:24), a temê-lo para sempre, porque Deus é sempre o mesmo, e os seus anos jamais terão fim. (SI. 102:27). Assim, podemos nos relacionar e nos comprometer com ele dizendo: "Louvarei ao SENHOR durante a minha vida; cantarei louvores ao meu Deus, enquanto eu viver".(SI. 146:2).
Joer Correa Batista, pastor da
Primeira Igreja Presbiteriana de Goiania

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Não deixe a chama se apagar

Por Pb. Aislan Guedes da Silva
Texto base: Mateus 25;1 a 13
- a parábola das dez virgens.


Diante desta parábola o Senhor Jesus, nos mostra a realidade do reino dos céus, ele faz uma comparação entre o noivo e as dez virgens, com Ele mesmo e os crentes. Primeiro Ele diz que havia 10 virgens aguardando o noivo, cinco delas eram néscias e cinco prudentes, e conta à parábola que o noivo se atrasa e as virgens estavam com as lâmpadas a aguardar o noivo, porém as néscias não traziam consigo uma reserva de azeite para acaso viesse precisar para não se apagar as lâmpadas, já as prudentes tinham uma reserva para passar a noite toda; aconteceu que foi anunciada a chegada do noivo e eis que as néscias se desesperaram, pois as suas lâmpadas estavam para se apagar, enquanto as prudentes estavam tranqüilas, pois tinham sua reserva de azeite, as néscias pediram as prudentes, porém estas negaram, então elas saíram para ir comprar no mercado, e justamente nesse momento o noivo chegou, passou por elas, porém elas em trevas não o viram, e ele entrou nas bodas com as prudentes e fechou a porta, as néscias chegaram e encontraram a porta fechada, e clamaram para que se abrisse, porém o noivo, não abriu, e disse que não as conhecia, e ordenou que vigiasse, pois não sabia o dia e a hora da sua chegada. Diante deste contexto, podemos observar que Jesus, faz verdadeiramente uma comparação com a igreja, a sua vigilância, preparação e perseverança na fé e no aguardo da volta do Senhor na sua glória. Observemos agora três lições deste texto para a vida do crente:

1- Devemos estar sempre vigilantes e ansiosos pela vinda do Senhor.
· Tiremos pelo exemplo das virgens prudentes: todas tinham suas reservas de azeite, prontas para aguardar o noivo à noite toda. v4
· O Senhor nos alerta a respeito da vigilância, lá em Mc 14:38 diz “ Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.”; ele alerta também na própria parábola no v13, “vigiai”.
Nós crentes devemos estar sempre atentos, devemos viver como se Cristo estivesse pra vir daqui a um momento, e não como se fosse para amanhã ou daqui um mês ou até um ano ou anos. Cristo vem a qualquer momento não sabemos a hora nem o dia, por isso estejamos sempre com a nossa chama do espírito acesa, tendo muita fé em Deus, sempre O adorando em espírito e em verdade, louvando suas maravilhas, orando bastante, lendo sua Palavra, trabalhando em sua obra, evangelizando, e sempre nos fortalecendo na comunhão com os irmãos na fé.

2- O imprudentes serão deixados pra trás.
· Aqueles que estão em trevas não verão o momento que o Senhor chegará. v10
· O exemplo das virgens néscias nos chama a atenção para a questão de que aqueles que deixarem seu fogo se apagar serão deixados pra trás. v11
Aqueles que deixarem a sua chama se apagar, infelizmente serão deixados pra trás, as virgens deixaram suas lâmpadas se apagarem e a conseqüência foi que o noivo chegou e elas não o viram, pois estavam em trevas e Ele passou por elas e fechou a porta. O crente que deixa a sua chama se apagar, esta correndo o risco de ser deixado pra trás, o crente que não ora mais, não louva e adora a Deus com todo coração, não lê a Palavra, tem pouca fé, que é religioso, simplesmente vai a igreja por ir, entra e sai do mesmo jeito que entrou, não se dispõe a fazer a obra do Senhor e se detém nas coisas mundanas; esse tipo de crente, não é crente de verdade e será deixado pra trás, quando o Senhor vier na sua glória e arrebatar a igreja.

3- Não deixe pra depois, para reacender a sua chama, pois pode ser tarde demais.
· As néscias deixaram para o momento em que o noivo chegou para irem em busca de azeite para suas lâmpadas, e quando chegaram a porta já havia se fechado e não se abriu mais. v.11, 12
· Não podemos deixar para depois pois não sabemos nem a hora ou o dia em que Ele virá (v13). A palavra do Senhor nos diz em Mt 25:27 “Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até o ocidente, assim será também a vinda do filho do homem.” A vida do Senhor será repentina, ele pegará todos de surpresa e quem estiver despreparado não terá tempo de voltar atrás.
Não podemos deixar pra amanhã ou depois, para consertar o que está errado em nós, é necessário nos examinar dia a dia, pra ver se estamos realmente com nossas chamas acesas, e se estivermos com as nossas “reservas de azeite” se esvaziando, vamos em busca antes que a chama se apague e o Senhor nos encontre em trevas, como esta escrito em Mt 24; 44 “Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.”, e não acabe ficando pra trás, “e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora. Lc 13;27,28 ”.
Portanto, devemos estar sempre vigilantes, preparados e ansiosos pela vinda do nosso Senhor Jesus Cristo, ela será repentina, por isso devemos estar sempre com a chama de nossos corações acesas, adorando o nosso Deus de todo o coração e o servindo sempre com alegria, por que muitos nas igrejas dirão “Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas. Lc 13;26 ”, mas não entregaram suas vidas verdadeiramente ao Senhor e Ele responderá; “Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade.Lc13;27” Mt 22:14 “Porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos.”
Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

As Riquezas Infinitas de Cristo

por João Calvino
Sem o evangelho
tudo é inútil e vão;
sem o evangelho
não somos cristãos;
sem o evangelho
toda riqueza é pobreza;toda sabedoria, loucura diante de Deus;toda força, fraqueza;e toda a justiça humana jaz sob a condenação de Deus.
Mas pelo conhecimento do evangelho somos feitos
filhos de Deus,irmãos de Jesus Cristo,compatriotas dos santos,cidadãos do Reino do Céu,herdeiros de Deus com Jesus Cristo, por meio de quem
os pobres são enriquecidos;os fracos, fortalecidos;os néscios, feitos sábios;os pecadores, justificados;os solitários, confortados;os duvidosos, assegurados;e os escravos, libertados.
O evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê. Assim, tudo o que poderíamos pensar ou desejar deve ser achado somente neste mesmo Jesus Cristo.
Pois ele foi
vendido para nos comprar de volta;preso para nos libertar;condenado para nos absolver.
Ele foi
feito maldição para nossa bênção;ofertado pelo pecado para nossa justificação;desfigurado para nos tornar belos;
ele morreu pela nossa vida para que, por seu intermédio,
o furor converta-se em mansidão;a ira seja apaziguada;as trevas tornem-se luz;o temor, reafirmação;o desprezo seja desprezado;o débito, cancelado;o labor, aliviado;a tristeza convertida em júbilo;a desdita, em felicidade;as emboscadas sejam reveladas;os ataques, atacados;a violência, rechaçada;o combate, combatido;a guerra, guerreada;a vingança, vingada;o tormento, atormentado;o abismo, tragado pelo abismo;o inferno, trespassado;a morte, assassinada;a mortalidade convertida em imortalidade.
Resumindo,
a misericórdia tragou toda a miséria;e a bondade, toda a infelicidade.
Porque todas essas coisas, que deveriam ser as armas do mal na batalha contra nós, e o aguilhão da morte a nos trespassar, transformam-se em provações que podemos converter em nosso benefício.
Se podemos exultar com o apóstolo, dizendo, Ó inferno, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão? É porque, pelo Espírito de Cristo prometido aos eleitos, já não somos nós quem vive, mas é Cristo quem vive em nós; e, pelo mesmo Espírito, estamos assentados entre aqueles que estão no céu, de modo que, para nós, o mundo já não conta, mesmo que ainda coexistamos nele; mas em tudo estamos contentados, independentemente de país, lugar, condição, vestimentas, alimento e todas essas coisas.
E, portanto,
somos consolados na tribulação,nos alegramos no infortúnio,glorificamos quando vituperados,temos abundância na pobreza,somos aquecidos na nudez,pacientes entre os maus,vivos na morte.

Eis, em síntese, o que deveríamos buscar em toda a Escritura: conhecer verdadeiramente Jesus Cristo e as riquezas infinitas compreendidas nele, as quais nos são ofertadas nele por Deus, o Pai.
Fonte: “Preface to Olivétan’s New Testament” em Westminster Library of Christian Classic (Vol. XXIII), Calvin: Commentaries – Westminster John Knox Press, julho/79, pp. diversas.
Fragmentos do prefácio de Calvino à versão francesa do Novo Testamento (1534) traduzido por Pierre Robert Olivétan.
Seleção e arranjo: Tiago Canuto Baia
Tradução: Marcos VasconcelosRecife, 28 de julho de 2009

sábado, 15 de agosto de 2009

ENCONTRÃO DA FEDEREÇÃO

ENCONTRÃO DA
FEDEREÇÃO DAS UMPs
((( DIA 22 DE AGOSTO DE 2009 )))
ÀS 19h30
....................
NA 1ª IGREJA PRESBITERIANA DE IRECÊ
....................
Sua Mocidade está
convidada para este evento!
......................
Palavra com o Pastor CALMITO MÁRCIO.
Confraternização e deliciosa cantina
em benefício da reforma da igreja.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

XVI Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana

Já está na rede o Hotsite do
XVI Congresso Nacional da
Mocidade Presbiteriana!

Acesse:

Fique por dentro do maior evento da juventude presbiteriana do Brasil. Ele acontece a cada quatro anos e, em 2010, chega à sua 16ª edição tendo como sede a cidade do Rio de Janeiro. Jovens de todos os estados brasileiros se reunirão para momentos de música, louvor, estudos bíblicos, análise das atividades e propostas para o desenvolvimento do trabalho em âmbito nacional. É também o momento da eleição da Diretoria que liderará a Mocidade Presbiteriana pelos próximos quatro anos. Participe! Divulge! Reúna seus amigos ou encontre uma turma em meio a uma galera animada, belas paisagens e repleto da presença de Deus! Anote aí...XVI Congresso Nacional da Mocidade Presbiteriana 20 a 24 de janeiro de 2010 Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Férias com Jesus

Click na imagem para visualizar melhor o cartaz

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Falta de Amor?

Tornou-se comum evangélicos acusarem de falta de amor outros evangélicos que tomam posicionamentos firmes em questões éticas, doutrinárias e práticas. A discussão, o confronto e a exposição das posições de outros são consideradas como falta de amor.

Essa acusação reflete o sentimento pluralista e relativista que permeia a mentalidade evangélica de hoje e que considera todo confronto teológico como ofensivo. Nossa época perdeu a virilidade teológica. Vivemos dias de frouxidão, onde proliferam os que tremem em frêmito diante de uma peleja teológica de maior monta, e saem gritando histéricos, "linchamento, linchamento"!

Pergunto-me se a Reforma protestante teria acontecido se Lutero e os demais companheiros pensassem dessa forma.

É possível que no calor de uma argumentação, durante um debate, saiam palavras ou frases que poderiam ter sido ditas ou escritas de uma outra forma. Aprendi com meu mentor espiritual, Pr. Francisco Leonardo Schalkwijk, que a sabedoria reside em conhecer “o tempo e o modo” de dizer as coisas (Eclesiastes 8.5). Todos nós já experimentamos a frustração de descobrir que nem sempre conseguimos dizer as coisas da melhor maneira.

Todavia, não posso aceitar que seja falta de amor confrontar irmãos que entendemos não estarem andando na verdade, assim como Paulo confrontou Pedro, quando este deixou de andar de acordo com a verdade do Evangelho (Gálatas 2:11). Muitos vão dizer que essa atitude é arrogante e que ninguém é dono da verdade. Outros, contudo, entenderão que faz parte do chamamento bíblico examinar todas as coisas, reter o que é bom e rejeitar o que for falso, errado e injusto.

Considerar como falta de amor o discordar dos erros de alguém é desconhecer a natureza do amor bíblico. Amor e verdade andam juntos. Oséias reclamou que não havia nem amor nem verdade nos habitantes da terra em sua época (Oséias 4.1). Paulo pediu que os efésios seguissem a verdade em amor (Efésios 4.15) e aos tessalonicenses denunciou os que não recebiam o amor da verdade para serem salvos (2Tessalonicenses 2.10). Pedro afirma que a obediência à verdade purifica a alma e leva ao amor não fingido (1Pedro 1.22). João deseja que a verdade e o amor do Pai estejam com seus leitores (2João 3). Querer que a verdade predomine e lutar por isso não pode ser confundido com falta de amor para com os que ensinam o erro.

Apelar para o amor sempre encontra eco no coração dos evangélicos, mas falar de amor não é garantia de espiritualidade e de verdade. Tem quem se gabe de amar e que não leva uma vida reta diante de Deus. O profeta Ezequiel enfrentou um grupo desses. “... com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro” (Ezequiel 33.31). O que ocorre é que às vezes a ênfase ao amor é simplesmente uma capa para acobertar uma conduta imoral ou irregular diante de Deus. Paulo criticou isso nos crentes de Corinto, que se gabavam de ser uma igreja espiritual, amorosa, ao mesmo tempo em que toleravam imoralidades em seu meio. “... contudo, andais vós ensoberbecidos e não chegastes a lamentar, para que fosse tirado do vosso meio quem tamanho ultraje praticou? Não é boa a vossa jactância...” (1Co 5.2,6). Tratava-se de um jovem “incluído” que dormia com sua madrasta. O discurso das igrejas que hoje toleram todo tipo de conduta irregular em seus membros é exatamente esse, de que são igrejas amorosas, que não condenam nem excluem ninguém.

Ninguém na Bíblia falou mais de amor do que o apóstolo João, conhecido por esse motivo como o “apóstolo do amor” (a figura ao lado é uma representação antiquíssima de João) Ele disse que amava os crentes “na verdade” (2João 1; 3João 1), isto é, porque eles andavam na verdade. "Verdade" nas cartas de João tem um componente teológico e doutrinário. É o Evangelho em sua plenitude. João ama seus leitores porque eles, junto com o apóstolo, conhecem a verdade e andam nela. A verdade é a base do verdadeiro amor cristão. Nós amamos os irmãos porque professamos a mesma verdade sobre Deus e Cristo. Todavia, eis o que o apóstolo do amor proferiu contra mestres e líderes evangélicos que haviam se desviado do caminho da verdade:

- “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (1Jo 2.19).

- “Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho” (1Jo 2.22).

- “Aquele que pratica o pecado procede do diabo” (1Jo 3.8).

- “Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo” (1Jo 3.10).

- “todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo” (1Jo 4.3).

- “... muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo... Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus... Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más” (2Jo 7-1).

Poderíamos acusar João de falta de amor pela firmeza com que ele resiste ao erro teológico?
O amor que é cobrado pelos evangélicos sentimentalistas acaba se tornando a postura de quem não tem convicções. O amor bíblico disciplina, corrige, repreende, diz a verdade. E quando se vê diante do erro seguido de arrependimento e da contrição, perdoa, esquece, tolera, suporta. O Senhor Jesus, ao perdoar a mulher adúltera, acrescentou “vai e não peques mais”. O amor perdoa, mas cobra retidão. O Senhor pediu ao Pai que perdoasse seus algozes, que não sabiam o que faziam; todavia, durante a semana que antecedeu seu martírio não deixou de censurá-los, chamando-os de hipócritas, raça de víboras e filhos do inferno. Essa separação entre amor e verdade feita por alguns evangélicos torna o amor num mero sentimentalismo vazio.

O amor, segundo Paulo, “é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta” (1Coríntios 13.4-7). Percebe-se que Paulo não está falando de um sentimento geral de inclusão e tolerância, mas de uma atitude decisiva em favor da verdade, do bem e da retidão. Não é de admirar que o autor desse "hino ao amor" pronunciou um anátema aos que pregam outro Evangelho (Gálatas 1). Destaco da descrição de Paulo a frase “O amor regozija-se com a verdade” (1Coríntios 13.6b). A idéia de “aprovar” está presente na frase. O amor aprova alegremente a verdade. Ele se regozija quando a verdade de Deus triunfa, quando Cristo está sendo glorificado e a igreja edificada.

Portanto, o amor cobrado pelos que se ofendem com a defesa da fé, a exposição do erro e o confronto da inverdade não é o amor bíblico. Falta de amor para com as pessoas seria deixar que elas continuassem a ser enganadas sem ao menos tentar mostrar o outro lado da questão.

Veja mais artigos de Augustus Nicodemus
no blog http://tempora-mores.blogspot.com/

quarta-feira, 15 de julho de 2009

COPA EVANGÉLICA DE FUTSAL 2009

Agradecemos a todos que participaram direta
ou indiretamente na organização deste
importante evento, nosso muito obrigado, e em
especial todos os times que lutaram com garra
para defenderem sua bandeira.
Deus abençoe a todos,
e em 2010 tem mais.
UNIDOS VENCEREMOS.
Comissão Organizadora

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Resultados Finais da Copa


Baixe a Tabela e Resultados
da Copa Evangélica

((( EL - SHADAI )))

CAMPEÃ

DA 1ª COPA EVANGÉLICA

DE IRECÊ

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Copa Evangélica

Começou ontem 2 de Julho de 2009 a
Primeira Copa Evangélica de Irecê,
muita emoção, comunhão e diversão
dia 4 e 11 de Julho (sabádos)
TEM +
Acompanhe os resultados
de Quinta - Feira (02/07)

ADI 2 1 X 7 Mil
ADI Sede 12 X 1 Betânia 2
Catedral 3 X 5 Betel
IPB 2 2 X 6 Betânia 1
IPB 1 9 X 2 Quadrangular
ADI 5 2 X 4 El-Shadai
ADI 2 5 X 6 IPB 2
ADI Sede 2 X 5 IPB 1
Catedral 7 X 3 ADI 5

Times da Copa Evangélica

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Tabela da Copa


Click na Imagem para baixar a Tabela

sexta-feira, 19 de junho de 2009

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Presbiterianos no Jornal Nacional

O Jornal Nacional começou a apresentar, a partir de terça-feira (26/05), uma série de reportagens sobre obras sociais de algumas das dezenas de igrejas evangélicas presentes no Brasil, entre elas a Igreja Presbiteriana.

“Com o Lutero, você vai ter toda uma nova teologia muito calcada na interpretação, na leitura da Bíblia. Você tem que assumir para você que está tudo ali na Bíblia. As suas orientações estão na Bíblia para a sua vida”, declara a socióloga Maria das Dores Machado. E está lá escrito: a missão dos cristãos é divulgar a palavra de Deus mundo afora. Os presbiterianos foram para Dourados, no Mato Grosso do Sul, em 1928, para levar o Evangelho, com autorização da Funai, para a maior aldeia do Brasil. A Igreja Presbiteriana tem origem no Século 16, está no Brasil desde 1859 e tem hoje 980 mil fiéis. É conhecida por reforçar os valores éticos e morais. Na missão Caiuá, um hospital só para eles. Também uma escola, com ênfase evangélica.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

PORQUE JESUS NOS LEVA PARA O MONTE?

PORQUE JESUS NOS LEVA PARA O MONTE? - LC 9:28-36
Os montes, na história bíblica, são referenciais do poder, da magestade, da provisão, da comunicabilidade, do juízo, da estabilidade, da eternidade, da redenção, da comunhão de Deus (Sl 24:3-56). Falar de montes como Sinai (Moisés...) e Horebe (Elias...), dentre outros, é falar de um Deus que intervém na história humana permanentemente chamando o homem a Si mesmo. Ele quer nos levar hoje, em Cristo, para o MONTE DA SUA COMUNHÃO. Por quais razões Deus faz isto?
I – PORQUE ELE QUER PARTILHAR A SUA INTIMIDADE CONOSCO (v.28)
1. O contexto da intimidade: a transfiguração foi uma experiência de intimidade que incluiu: tempo exclusivo (v. 28), pessoas exclusivas (v. 28) e motivação exclusiva (v. 28.).
2. O desafio da intimidade com Jesus hoje exige: priorização – tempo específico e apropriado para um encontro diário com Ele; reclusão – precisamos de um “monte” = “lugar de quietude”; qualificação – é preciso buscá-LO por causa Dele mesmo e não por causa de nossas necessidades...
II – PORQUE ELE QUER MANIFESTAR A SUA GLÓRIA CONOSCO(v. 29)
1. A glória se manifesta na oração (v. 29); A visão da glória só é acessível àqueles que pagam o preço de uma vida vigorosa de oração.
2. A glória se manifesta na face de Jesus (v. 29; Mt 17:2; Jo 1:1, 14; Hb 1:1-3); Jesus é a expressão exata da glória divina, conhecê-LO significa conhecer a glória divina.
3. A glória se manifesta nas vestes de Jesus (v. 29; Mc 9:3); Tocar nas vestes de Jesus significa tocar no próprio Jesus (Mc 5:28; Lc 8:44). Experimentamos esta maravilha hoje através da fé...
4. O desafio da glória hoje: só uma intimidade crescente com Jesus nos leva para a visão de Sua glória – Seus doze discípulos tinham algum nível de intimidade com Ele, mas só os três mais íntimos presenciaram Sua transfiguração.
III – PORQUE ELE QUER NOS LEVAR PARA A SUA CRUZ (v. 30-31)
1.A Cruz foi verbalizada por Moisés (representante da Lei) e por Elias (representante/profetas) (v. 30-31); Moisés e Elias falaram com Jesus da Sua “partida” = “êxodo” = assim como Moisés, pelo poder de Deus libertou o povo do Egito, Jesus pela Sua cruz nos liberta da escravidão do pecado. Na lei de Moisés o cordeiro era oferecido para sacrifício pelos pecados; Jesus, no NT, é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Os profetas, igualmente, falaram do Messias salvador – Jesus (Is 53:7).
2. A cruz foi cumprida em Jerusalém (v. 31;Lc 9:51, 53); “Está consumado” (Jo 19:30)
3. A Cruz que é o único canal da intimidade e da glória de Jesus (Hb 10:19-23); O caminho do conhecimento de Jesus é a Sua cruz.
4. O desafio da cruz hoje é a santidade: ir à cruz, praticamente, significa morrer para os nossos pecados vivendo uma vida coerente com o Evangelho de Jesus: “Eu continuei com minha busca de mais santidade e conformidade com Cristo; o céu que eu desejava era o céu de santidade” (Jonathan Edwards).
CONCLUINDO, que reações devemos ter à intimidade, à glória e à cruz do monte?
1. Superação dos obstáculos que nos distanciam do “monte da comunhão” (v. 32 – “sono”).
2. Valorização da experiência de comunhão (v. 33 – “bom é estarmos aqui”).
3. Submissão à vontade de Jesus (v. 35-36 – “este é o meu Filho eleito, a Ele ouvi”) – na nuvem, que simboliza a presença de Deus (Ex 40:34-35), Moisés e Elias desaparecem ficando apenas Cristo porque Ele é o pleno cumprimento da Lei e dos profetas (Dt 18:15, Dn 10:5-9), a última e definitiva revelação divina que precisa ser conhecida, obedecida e divulgada. Que você se sinta atraído cada vez mais por esta presença santa de Jesus no monte da comunhão, é o meu desejo sincero!
Por Pr. JAIR FRANCISCO MACEDO –
jajamacedo@hotmail.com

terça-feira, 26 de maio de 2009

O EVANGELICALISMO MODERNO E O DESPREZO PELAS ESCRITURAS

Por Rev. Flávio Cosme Martins
Vivemos dias de profundo desprezo pela Bíblia. Mesmo que haja por parte de alguns pastores certo interesse pela leitura dEla, ainda assim as orientações são para uma leitura superficial ou supersticiosa. Não é preciso recorrer às entidades de pesquisa para perceber que os cristãos lêem menos as Escrituras hoje em dia. As justificativas são as mais variadas, desde a falta de tempo ao esculachado descaso por Ela. Há uma crise grave de falta de credibilidade àquilo que Deus disse em Sua Palavra. Dá-se mais credibilidade ao que homens falhos pregam do que às Palavras do Todo-Poderoso. Em nossos púlpitos há uma clara psicologização na interpretação das Escrituras com o objetivo de levar os ouvintes a um curto período de emoção. Sem falar no alegorismo veementemente combatido pelos reformadores. Em muitos cultos quase já não se lê mais a Bíblia. A tônica está nos cânticos, danças, testemunhos, curas, orações de poder, exorcismos, etc. O público incauto acorre cegamente para esse tipo de ajuntamento em busca de diversão espiritual, mero oba-oba. Os sermões, se é que pode chamar aquilo de sermão, não passam de fracas elucubrações humanas sem nenhum conteúdo bíblico, desprovido de poder do alto, apenas servindo para entreter um público cada vez mais morto espiritualmente. Quem vai ali em busca de salvação não encontra mais do que passatempo. A Palavra de Deus foi escanteada, suprimida, abafada! Nunca se leu tão pouco a Bíblia. A situação se assemelha à Idade Média, estamos vivendo uma nova “era das trevas”. A cegueira espiritual dos nossos dias é nítida. Pastores e igrejas em suas práticas simplesmente desencorajam suas ovelhas em ler a Bíblia. Na verdade, há um certo interesse na ignorância. A falta de informação é a melhor forma de enganar e escravizar. O pior cego espiritual é aquele que procura enxergar através de “visões espirituais”, que em sua totalidade são visões espúrias, falsas revelações de falsos crentes. Onde iremos parar, só Deus sabe! Mas certamente podemos concluir, por lógica, que a igreja está à bancarrota – pelo menos em seu aspecto humano. E é aí que mora o perigo! Quando escolhemos não ler as Escrituras Sagradas abrimos as portas para as idéias e práticas humanas e diabólicas. A igreja se mundaniza, torna-se pagã e Deus se afasta dela. Tornamo-nos rebeldes, o Espírito Santo se entristece e se retira. Nossas orações não serão ouvidas, nossos ouvidos tapados para ouvir a voz de Deus, Ele também se retirou! É isso o que acontece quando negligenciamos a reflexão à Palavra de Deus. Precisamos voltar a um princípio fundamental da Reforma do século XVI: Sola scriptura. Somente a Bíblia deve reverberar em nossas almas como Palavra Divina e suficiente para nossa salvação e santificação. Os líderes precisam urgentemente fazerem uma alto-análise, incluindo seus ministérios, reconhecerem seus pecados de negligencia e voltarem o mais de pressa à exposição fiel da Palavra de Deus.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Igreja Reformada

Com certeza já ouvimos a expressão “somos uma Igreja Reformada” ou “precisamos reformar a nossa Igreja”. Porém, o que muitas pessoas não sabem é o que de fato significa ser reformado ou reformar a igreja. Muitos pensam que reformar significa “inovar”, dando abertura à criatividade doutrinária, metodológica e cúltica. Para esses, reformar tem a ver com uma liturgia carregada de coreografia, uma teologia carregada de misticismo e um comportamento cheio de gestos e posturas que cheiram mais ao paganismo do que ao cristianismo ensinado e praticado por Jesus Cristo nos evangelhos. Para muitos, a reforma tem a ver com inovações, trazendo para dentro da igreja uma teologia contextualizada, que consiga responder aos anseios do povo. Aliás, esta era a tese do Liberalismo Teológico do Século XIX. Idéias fundamentadas numa filosofia puramente antropocêntrica, porém, muito distante do protestantismo Cristocêntrico. Contudo, quando se olha para o Movimento da Reforma do Século XVI, não é isso que se percebe, visto que a grande luta de Martinho Lutero foi combater exatamente esse tipo de inovacionismo que estava correndo com a igreja cristã de então, trazendo heresias das mais absurdas para dentro dela. Lutero percebeu que reformar não era inovar a sua teologia ou a sua liturgia, mas sim, restaurar e redescobrir aquilo que havia se perdido no decorrer de séculos de trevas, quando a Bíblia já não era mais o fundamento doutrinário da igreja e sim tradições resultantes das decisões dos concílios. Logo, o que se consumou como Reforma Protestante no século XVI não foi um movimento inovador, mas restaurador, uma volta às origens, um retorno à Palavra de Deus. Uma das grandes descobertas da Reforma Protestante foi a “sola Scriptura”, que era um retorno exclusivo à Palavra de Deus e a ela somente. O objetivo era a pregação e a exposição da Escritura Sagrada, ensinada, lida e vivida como a única regra de fé e de prática, como alicerce sobre o qual devem se fundamentar todas as decisões. É preocupante quando se percebem pessoas buscando inovações, baseadas em movimentos carismáticos, pentecostais e neopentecostais, muitos deles importados de outros países, que nada mais são do que invenções de homens que se dizem receptores de uma nova revelação de Deus, mas que de Deus e de Sua Palavra nada têm. Reformar é necessário, e este era o lema de Calvino: “Igreja reformada, sempre se reformando”, porém, é necessário entender que essa reforma não é inovação, modernização do conteúdo da fé, mas sim restauração do entendimento desse conteúdo, e isto implica em olhar para frente compreendendo o que a relação em Cristo nos legou. Assim, a questão não se impõe com novos métodos, mas sim, com o velho método, que faz voltar à Palavra, extraindo dela aquilo que de fato ela ensina. A Palavra é a referência. Cremos que a vida cristã é dirigida pela Palavra de Deus, por isso, devemos estar produzindo reforma e, acima de tudo, estarmos sendo, nós mesmos, reformados, a fim de sermos bem sucedidos. Essa foi a promessa de Deus e é o Seu desejo, conforme falou por Josué ao Seu povo: “Não cesses de falar deste livro da lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem sucedido” (Js 1.8).
Por Rev. Carlos Alberto Henrique
O Rev. Carlos Alberto Henrique é Capelão Institucional
do Instituto Presbiteriano Mackenzie.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Fórum da Mocidade

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segunda-feira, 18 de maio de 2009

Crentes fora de moda

Imagem: Concílio de Westminster
Estando ele em Jerusalém, durante a festa da páscoa, muitos vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome; mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos. E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana. (João 2:23-25)
Com muita freqüência nos surpreendemos com o aparecimento e crescimento espetacular de algumas igrejas evangélicas ou pseudo evangélicas. Mesmo quando nos limitamos à nossa denominação, não é incomum vermos esse fenômeno acontecer . Até a nossa igreja local já passou por momentos de crescimento explosivo e empolgante. Certamente você se lembra quando “todo mundo” ia na Igreja X, Y ou Z porque lá encontrava “uma palavra de poder, um louvor genuíno ou manifestações espirituais autênticas”.
Também vimos, depois de algum tempo, essas mesmas igrejas perderem o seu público para uma outra, onde a palavra, aparentemente era mais forte ainda; o louvor, definitivamente, mais edificante; as manifestações espirituais muito mais significativas. Muitas das igrejas que ficaram para trás se estabilizaram depois do período de euforia espiritual, outras, simplesmente desapareceram. Algumas deixaram de ser a igreja da “moda” para serem apenas igrejas. Outras deixaram de ser.
A moda, como sabemos, é fugaz. Os estilistas que apresentaram suas criações nas fashion weeks, mal acabam de colher os louros da crítica e do público e já voltam para suas pranchetas e computadores para desenhar a próxima estação, que será apresentada daqui a seis meses. Eles não se iludem com o sucesso do momento, sabem que as mesmas pessoas que se encantaram com o seu show, vão querer rapidamente outras novidades.
Esse comportamento não é novo, nem pode ser atribuído ao nosso mundo consumista. Usar as coisas e as pessoas para, em seguida, descartá-las é uma das características mais marcantes do ser humano. Faz parte da sua essência, e Jesus já sabia muito bem disso quando ignorou a muitos que o seguiam pois, como nos relata João, ele conhecia a natureza deles. Mas, quem são esses nômades que passam a vida migrando de uma igreja para a outra ? Quem são esses “crentes” que nunca ficam fora da moda eclesiástica do momento ?
Carentes profissionais
O primeiro tipo vou denominar os Carentes Profissionais. São pessoas com muito pouca ou nenhuma estrutura espiritual. São emocionalmente instáveis e não tem nenhuma convicção clara. Estão sempre se afogando e, por isso mesmo, passam a vida se agarrando em todas as cordas que aparecem. Cada vez que uma dessas cordas mostra as suas fraquezas eles percebem que vão começar a se afogar novamente e agarram na próxima corda que é lançada, e que, naquele momento lhes parece mais confiável. Imagine uma pessoa que há muito tempo está desempregada. Talvez você mesmo já tenha passado por isso. Quando a situação realmente começa a apertar, essa pessoa abre mão de suas aspirações de carreira e aceita qualquer trabalho que permita garantir o seu sustento. É claro que nunca vai ser um profissional exemplar no seu novo emprego, pois sabe que só está ali por necessidade e, assim que surgir uma oportunidade melhor vai abandoná-la. Os carentes profissionais vivem dessa forma permanentemente, animam-se rapidamente com uma igreja vibrante, mas continuam em busca de uma igreja melhor, de uma igreja perfeita. Nunca serão membros exemplares de nenhuma comunidade. A cada nova proposta voltam a se converter e, realmente, não se convertem nunca.
Dependentes químicos
Não. Eu não estou falando de ex-viciados que genuinamente foram regenerados. Os dependentes químicos a que me refiro, são aquelas pessoas que se empolgam com o espetáculo de determinadas igrejas. Sua fé está totalmente atrelada ao brilhantismo de um pregador, ao hit-parade musical de um conjunto de louvor, à emoção intercessória da comunidade. Num determinado momento, porém, o pregador começa a lhes parecer repetitivo. As músicas antiquadas frente às novas tendências. A intercessão não lhes dá o resultado esperado. Nesse momento, seu organismo passa a ter necessidade de emoções mais fortes, de show mais espetaculares. Como se a “droga” anterior não fizesse mais efeito e eles precisassem de algo mais forte. A vida dessa pessoas é movida pelo êxtase (não é à toa que a droga mais excitante dos nossos tempos tem o nome de “ectasy”). Precisam sempre de mais para alcançar o mesmo resultado. E nunca alcançam a satisfação espiritual, porque a sua experiência não é verdadeiramente com Cristo, mas com o conteúdo material das igrejas.
Cambistas de sinais
Um economista americano, Nobel de economia em 1967, chamado Milton Friedman, ao se referir ao jogo econômico e empresarial que vigora desde a revolução industrial, cunhou a frase que se tornou clássica : “não existe almoço grátis”. Ele só queria mostrar que ninguém mais faz gentilezas ou cortesias. Se alguém está te pagando o almoço, é porque vai querer algo em troca disso. Nas igrejas temos pessoas assim. Nas igrejas da moda temos muitas pessoas assim. Elas entregam a sua dedicação e a sua adoração... desde que sejam bem pagas por isso. Mas a sua moeda não é financeira, elas estão lá em troca de sinais, de milagres. Esperam que a sua suposta dedicação espiritual lhes traga benefícios na suas vidas pessoais. Que a sua fé vai ser bem remunerada em forma de sucesso profissional, prosperidade e admiração pelo mundo. Estão na igreja em busca da mesma “sorte no amor, no trabalho e nos relacionamentos” que são vendidas pelas cartomantes de plantão. Quando as suas vidas tem algum contratempo é porque a igreja não está lhe remunerando bem. São cambistas de sinais e prodígios. Os mesmos que seguiram a Cristo, mas Ele não se confiava neles.
Crentes fora de moda
Do outro lado da mesa, temos uma série de pessoas que são crentes muito sem graça. Pessoas que são capazes de passar uma vida inteira na mesma igreja. Cantar os mesmos hinos com prazer durante décadas. Pessoas que não se incomodam se o pastor é um orador mais ou menos brilhante, pois tem a convicção de que o que importa é a mensagem que vem de Deus. Pessoas que chegam a acreditar até mesmo que o infortúnio pessoal faz parte dos planos de Deus para as suas vidas.São como alguns que usam o mesmo modelo de roupa desde que se tornaram adultos. Nunca mudaram o corte ou a cor dos cabelos. Não precisam ler as últimas fofocas para se sentirem atualizadas. Definitivamente são os crentes fora de moda. Mas são exatamente essas pessoas os esteios de cada igreja local. Pessoas que preferem a certeza da fé e da sólida doutrina aos encantos passageiros do mundo. Não estão preocupadas com a admiração da sociedade, mas com a satisfação de Deus com elas. Essas pessoas são assim porque, ao contrário dos demais homens tiveram a sua natureza humana transformada em novas criaturas. E são, justamente elas, que um dia irão ouvir : “servo bom e fiel....entra no gozo do seu Senhor” (Mateus 25:21).
Autor: Desconhecido

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Aniversário da 1ª IPB em Irecê

Aniversário da 1ª IPB em Irecê

(Álbum) Click na imagem ao lado para visualizar as fotos.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vídeos do II Simpósio Internacional Darwinismo Hoje

“A Origem da Vida e os Novos Ateus”
Dr. John Lennox
Conferência 1 - 13/04/2009
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“Darwin Ontem e Hoje –
150 anos de Origem das espécies”
Dr. Aldo Mellender de Araujo
Conferência 2 - 14/04/2009
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“A Árvore da Vida de Darwin”
Dr. Paul Nelson
Conferência 3 - 14/04/2009
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“A Origem das Espécies – O livro”
Dr. Gustavo Caponi
Conferência 4 - 15/04/2009
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Veja todos os videos

neste link

Estamos crescendo, mas temos nossos problemas.

por Augustus Nicodemus Lopes

Como todos sabem, o Calvinismo em sua versão mais moderna (neo-Calvinismo) tem recebido atenção da mídia secular e foi até mesmo considerado pela revista TIME como uma das dez idéias que está mudando o mundo (veja a tradução aqui e um comentário sobre essa reportagem aqui). Lamentavelmente, ainda não podemos dizer que isso é verdade também no Brasil, mas talvez seja apenas uma questão de tempo... Bom, estou aqui em Jacarta, Indonésia, onde posso ver ao vivo e em cores a pujança da fé Reformada (que estou usando aqui como sinônimo de calvinismo) no mundo todo. Vim participar da reunião da World Reformed Fellowship, da qual a minha denominação, a IPB, é membro fundador, para falar numa conferência sobre educação teológica, para dar uma palestra num encontro sobre os 500 anos de Calvino e para dar aulas de interepretação bíbica no Instituto Reformado, um seminário da Igreja Reformada de Jacarta. Já tivemos a conferência sobre educação teológica e estamos no meio da reunião da WRF. Ontem começou a conferência sobre Calvino. Durante a conferência tivemos pastores, teólogos e líderes reformados de várias partes do mundo falando sobre a situação da fé Reformada na América Latina, Brasil, África do Sul, Coréia, China, Indonésia, Sri Lanka, Índia, Europa (vários países), Estados Unidos, Austrália, entre outros. Alguns pontos me chamaram a atenção, que coloco aqui nessa breve postagem. Primeiro, o crescimento fenomenal do Cristianismo na Ásia e com ele, a fé Reformada. Só na China, assim nos informou um teólogo reformado chinês, Y. Carver, há perto de 100 milhões de cristãos, e esse número vem crescendo cada vez mais rápido. A grande maioria dessas igrejas é em casas e elas não são reconhecidas pelo governo. Há uma necessidades desesperadora de treinamento teológico mínimo para os líderes dessas casas-igrejas. O mesmo fenômeno ocorre no Vietnã, Cambodja e outros países mais próximos da China. Aqui mesmo na Indonésia, país de maioria muçulmana, a fé reformada tem crescido de forma impressionante. Só para dar um exemplo, estou escrevendo da Katedral Mesias (Catedral do Messias), provavelmente a maior igreja cristã da Indonésia (ver foto acima), com um templo para 5 mil pessoas (vou pregar aqui no domingo que vem, embora num templo menor onde o culto é em inglês). Na cúpula do templo estão gravados na abóbada os cinco slogans da Reforma (sola Scriptura, sola gratia, sola fide, solus Christus, soli Deo gloria) de forma a poderem ser lidos de uma grande distância por todos que passam nas ruas e avenidas próximas dessa mega igreja. O pastor Stephen Tong, que fundou esse trabalho e construiu essa igreja, é Reformado firme, pregador apaixonado, de coração pastoral. Isso me leva ao segundo ponto. Ouvi de vários obreiros, líderes, pastores de países asiáticos que nós, Reformados no ocidente, nos tornamos intelectualizados, esfriamos no fervor e na fé, construimos cercas de proteção em torno de nós mesmos e nos isolamos do mundo. Tive que concordar, com o coração compungido, que aquilo era verdadeiro com respeito a vários reformados no Brasil. Há exceções, sim -- seria muito injusto dizer que todos os reformados no Brasil são intelectualizados, frios na fé e desinteressados em evangelismo e missões. Essa semana estive com autênticos reformados cheios de fé, zelo, fervor e paixão pela obra missionária, pela plantação de novas igrejas e pelo avanço do Reino no mundo. Mais uma comprovação, para mim, de algo que eu já sabia: não existe contradição entre a fé reformada e a prática intensa e fervorosa da piedade bíblica. Um outro ponto. Um líder de um desses países onde o Cristianismo é perseguido contou-nos que uma alta autoridade teria dito aos seus subordinados que se perseguissem o Cristianismo, ele cresceria e se multiplicaria. Que era melhor deixar os cristãos em paz, pois eles terminariam por brigar entre si mesmos e se destruiriam. Quão verdadeiras são essas palavras, lamentavelmente! Em resumo. A fé reformada cresce rapidamente em todas as partes do mundo. E com ela, vêm alguns dos pecados que costumam acompanhar os calvinistas, como intelectualismo e divisionismo. Não precisamos cair nesses pecados. Podemos aprender com a história.

terça-feira, 5 de maio de 2009

Aniversário

A 1ª Igreja Presbiteriana de Irecê
tem a honra de convidar a você e sua família
para estarem presentes e adorar a Deus
conosco nas festividades do nosso aniversário.
Onde estaremos agradecendo ao Senhor pelas
muitas dádivas que temos recebido
ao longo desses anos.
Estarão conosco nos dias
9 e 10 de Maio
os seguintes pastores:
Pr. Valtenor Dourado Moraes
Ministro da Igreja Presbiteriana
Betânia em Irecê- BA
Pr. Cayro Mendonça Vaz
Ministro da Congregação Presbiteriana
Betânia Irecê-BA
Pr. Márcio Sarmento Amaral
Ministro da Igreja Presbiteriana de
Central em Central-BA

quinta-feira, 23 de abril de 2009

A Missão da Igreja

A missão da igreja não é reformar o mundo, nem erradicar as suas práticas más. Nosso único propósito é pregar o evangelho de Cristo. Se homens e mulheres chegarem a amar o Salvador, não há dúvida de que a conduta exterior deles será transformada. As seguintes palavras foram ditas por John Newton em uma conferência de pastores, em janeiro de 1778. Ele estava falando sobre como a igreja pode realizar transformações morais no mundo. Seus comentários se mostram tão apropriados hoje como o foram na sua época. “O evangelho de Cristo, o glorioso evangelho do Deus bendito, é o único instrumento eficaz para transformar a humanidade. O homem que possui e sabe como utilizar esta grande e maravilhosa ferramenta, se posso fazer esta comparação, conseguirá facilmente aquilo que, de outro modo, seria impossível. O evangelho remove as dificuldades intransponíveis à capacidade humana: faz o cego ver e o surdo ouvir; amolece o coração de pedra; ressuscita aquele que estava morto em ofensas e pecados para um vida de retidão. Nenhuma outra força, exceto a do evangelho, é suficiente para remover os imensos fardos de culpa de uma consciência despertada; para aquietar o ardor de paixões incontroláveis; para levantar uma alma mundana atolada no lamaçal da sensualidade e da avareza, para uma vida divina e espiritual, uma vida de comunhão com Deus. Nenhum sistema, exceto o evangelho, é capaz de transmitir motivos, encorajamentos e perspectivas suficientes para resistir e frustrar todas as armadilhas e tentações com as quais o espírito deste mundo, com suas carrancas ou com seus sorrisos, se esforça para intimidar e afastar-nos do caminho do dever. Mas o evangelho, entendido corretamente e recebido com alegria, trará vigor ao desanimado e coragem ao temeroso. Tornará generoso o mesquinho, moldará a lamúria em bondade, amansará a fúria de nosso íntimo. Em resumo, o evangelho dilata o coração egoísta, enchendo-o com um espírito de amor para com Deus, de obediência alegre e irrestrita para com a vontade dEle, bem como de benevolência para com os homens.”
por John Newton

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Existência de Deus

Um homem orava com tanto fervor e com tanto carinho, toda noite. Certa vez o rico chefe da grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:- Por que oras com tanta fé? Como sabes que Deus existe, quando nem ao menos sabes ler? O crente fiel respondeu:- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais Dele. - Como assim? - indagou o chefe, admirado. O servo humilde explicou-se: - Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu? - Pela letra. - Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa quanto ao autor dela? - Pela marca do ourives. O empregado sorriu e acrescentou: - Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo um boi? - Pelos rastros - respondeu o chefe, surpreendido. Então, o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a Lua brilhava, cercada por multidões de estrelas, exclamou, respeitoso: - Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não pode ser dos homens! Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Acampamento MaraviLindo

(((ÁLBUM)))
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quarta-feira, 15 de abril de 2009

Feitiçaria Evangélica

O fenômeno evangélico no Brasil adquiriu uma caricatura dantesca. O Evangelho de Jesus Cristo ficou em segundo plano em nome de "uma nova visão" . Ser cristão evangélico no Brasil implica uma identidade difusa:

1) ser "crente" se resume basicamente à magia religiosa, exercitada em auditórios onde se promete cura e proteção, sucesso financeiro e soluções imediatas para problemas e conflitos;

2) O discipulado de Jesus foi substituído pela venda de soluções fáceis;

3) A vida comunitária foi substituída pela metodologia empresarial como recurso de expansão;

4) A celebração da fé foi substituída por rituais grotescos, numa mistura de superstição, feitiçaria gospel e macumba "ao contrário";

5) Pastores foram substituídos por gurus, apóstolos e outros heróis, mais ocupados em comandar um grande exército que em conduzir pessoas à intimidade com Deus;

6) A Bíblia foi substituída por uma teologia popular, com discursos extraídos das falas dos líderes carismáticos, na qual o sentido original da bíblia é deturpado e diluído de boca em boca, até chegar ao último da fila como sal que para nada mais presta;

7) O engajamento no Reino de Deus foi substituído pela adesão ao "ministério do fulano", às "cobertura do sicrano" e à "visão do beltrano";

8) A cruz, como símbolo maior do cristianismo, foi substituída por bonés, adesivos e camisetas com estampas da comunidade A, ministério B e apóstolo C.Enfim, parece mesmo que "outro evangelho" está sendo anunciado, e por ser outro deve ser anátema (maldito).

Por Pr. Ed René Kivitz.

Tipos de Crente


Em nossos sermões estamos muito acostumados a ouvir que Moisés era um tipo de Cristo, assim como Davi e outros personagens... E tu, em que tipo de crente és?! Escolhe e diz qual é o teu tipo... Brincadeirinha...

Crente Foguete: vive no mundo da lua...
Crente celular: só vive desligado ou fora de área...
Crente Escoteiro: só vai em acampamento...
Crente Machado: qualquer idéia, ele já corta...
Crente Gabriela: “eu nasci assim, eu cresci assim,
e eu sou assim, vou ser sempre assim...
Crente Florzinha de Jesus: qualquer coisa, sai da igreja...
Crente Açúcar: se sair com chuva, derrete...
Crente Gelinho: cheio dos “não me toques”...
Crente “Denorex”: parece mas não é...
Crente Macaco: vive pulando de igreja em igreja...
Crente Carrapato: vive colado nos outros...
Crente Elevador: está sempre subindo e descendo
na vida espiritual...
Crente "Chiclet": só mastiga a Palavra,
mas não engole...
Crente Piolho: anda pela cabeça dos outros...
Crente Avestruz: vive colocando a cabeça em
baixo da terra quando tem um problema....
Crente Leão: não se meta com ele, pois
ele é o Rei da Igreja...
Crente Pinguim: vive sempre numa geleira
espiritual...
Crente 6h: Sempre dependendo da oração
dos irmãos: "seis" ora por mim?"...
Crente Pão de Forma: miolo mole, casca grossa,
chato e quadrado...
Crente “Rexona”: A bíblia sempre debaixo do braço...
Crente Cabelereiro: trabalha só para fazer a cabeça
dos outros...
Crente Carrinho-de-mão: alguém tem que empurrá-lo
até a igreja...
Crente Bule: de “pô café” (pouca fé).

quarta-feira, 8 de abril de 2009

A Verdadeira Páscoa

Já estamos nos momentos de reviver a Páscoa. Aí vem ovos de páscoa, caixas de chocolate, bacalhau, etc. O comércio está a mil, mas o principal motivo e o grande personagem da Páscoa fica no segundo plano.
O que é a Páscoa?

Páscoa é passagem, tradição judáica que tinha seu cume no sacrifício de um cordeiro imaculado para expiação dos pecados. Jesus é o nosso cordeiro, cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo.

Vamos olhar a Páscoa a partir de agora como ela deve ser vista, pelos olhos da fé, reconhecendo Jesus como o verdadeiro sentido da Páscoa.Que nos fez passar da morte para a vida.

Jesus chorou para nos fazer sorrir, entregou sua vida para nos livrar da morte do reino do pecado.Celebremos a Páscoa do Salvador, a nossa Páscoa de comunhão!

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Seja Sábio

Por Pr. Alejandro Bullón
Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus
caminhos e sê sabio.
(Provérbios 6:6)
A formiga é usada por escritores sacros e seculares como exemplo de laboriosidade e previsão. Ela trabalha arduamente no verão para sobreviver nos tempos difíceis do inverno.
O sábio Salomão faz um convite para observar a vida desses pequenos insetos como um exemplo de persistência, coragem e diligência. Observar talvez seja uma das grandes virtudes da sabedoria. Passamos pela vida como loucos, correndo, agitados, sem tempo para observar o nascer do sol, o resplendor da lua ou até o simples gesto do cachorro que abana a cauda quando retornamos para casa. Essa falta de observação, faz de nós pessoas insensíveis e vazias. Meros robôs, que realizam um trabalho eficiente mas não desfrutam a vida.Com a formiga, aprendemos que a vida é luta e que, para sair vitoriosos, é preciso laboriosidade, ordem e provisão. As formigas não esperam “grandes projetos” para iniciar o dia trabalhando. Elas começam com o que têm à mão. Cumprem o dia-a-dia, não se detêm; simplesmente avançam. São muitas, e a soma de muitos pequenos trabalhos resulta num projeto fabuloso. Se você observar com lupa um ninho de formigas, verá a obra extraordinária de engenharia que elas desenvolvem e que seres humanos não conseguiriam realizar.Tem mais. As formigas trabalham como um exército. Há ordem e disciplina. Não existem grandes realizações sem ordem. O preguiçoso não gosta de trabalhar, nem de observar a ordem. O resultado é fome, miséria e fracasso. De todas as lições que a formiga ensina, a que mais me impressiona é a previsão. A formiga não consome tudo que encontra. Guarda, poupa, armazena. Para fazer isso, não passa fome nem desatende às necessidades da família. Isso seria avareza. Instintivamente, ela sabe que o inverno virá e não haverá condições de trabalhar; portanto, faz previsão. E quando as inclemências do frio chegam, enquanto outros animais passam fome, ela está protegida, alimentada e segura em seu ninho. O que você pode aprender com a formiga? Quanto falta para o inverno da sua vida? " Vai ter com a formiga..., considera os seus caminhos e sê sábio. "