quinta-feira, 28 de maio de 2009

PORQUE JESUS NOS LEVA PARA O MONTE?

PORQUE JESUS NOS LEVA PARA O MONTE? - LC 9:28-36
Os montes, na história bíblica, são referenciais do poder, da magestade, da provisão, da comunicabilidade, do juízo, da estabilidade, da eternidade, da redenção, da comunhão de Deus (Sl 24:3-56). Falar de montes como Sinai (Moisés...) e Horebe (Elias...), dentre outros, é falar de um Deus que intervém na história humana permanentemente chamando o homem a Si mesmo. Ele quer nos levar hoje, em Cristo, para o MONTE DA SUA COMUNHÃO. Por quais razões Deus faz isto?
I – PORQUE ELE QUER PARTILHAR A SUA INTIMIDADE CONOSCO (v.28)
1. O contexto da intimidade: a transfiguração foi uma experiência de intimidade que incluiu: tempo exclusivo (v. 28), pessoas exclusivas (v. 28) e motivação exclusiva (v. 28.).
2. O desafio da intimidade com Jesus hoje exige: priorização – tempo específico e apropriado para um encontro diário com Ele; reclusão – precisamos de um “monte” = “lugar de quietude”; qualificação – é preciso buscá-LO por causa Dele mesmo e não por causa de nossas necessidades...
II – PORQUE ELE QUER MANIFESTAR A SUA GLÓRIA CONOSCO(v. 29)
1. A glória se manifesta na oração (v. 29); A visão da glória só é acessível àqueles que pagam o preço de uma vida vigorosa de oração.
2. A glória se manifesta na face de Jesus (v. 29; Mt 17:2; Jo 1:1, 14; Hb 1:1-3); Jesus é a expressão exata da glória divina, conhecê-LO significa conhecer a glória divina.
3. A glória se manifesta nas vestes de Jesus (v. 29; Mc 9:3); Tocar nas vestes de Jesus significa tocar no próprio Jesus (Mc 5:28; Lc 8:44). Experimentamos esta maravilha hoje através da fé...
4. O desafio da glória hoje: só uma intimidade crescente com Jesus nos leva para a visão de Sua glória – Seus doze discípulos tinham algum nível de intimidade com Ele, mas só os três mais íntimos presenciaram Sua transfiguração.
III – PORQUE ELE QUER NOS LEVAR PARA A SUA CRUZ (v. 30-31)
1.A Cruz foi verbalizada por Moisés (representante da Lei) e por Elias (representante/profetas) (v. 30-31); Moisés e Elias falaram com Jesus da Sua “partida” = “êxodo” = assim como Moisés, pelo poder de Deus libertou o povo do Egito, Jesus pela Sua cruz nos liberta da escravidão do pecado. Na lei de Moisés o cordeiro era oferecido para sacrifício pelos pecados; Jesus, no NT, é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Os profetas, igualmente, falaram do Messias salvador – Jesus (Is 53:7).
2. A cruz foi cumprida em Jerusalém (v. 31;Lc 9:51, 53); “Está consumado” (Jo 19:30)
3. A Cruz que é o único canal da intimidade e da glória de Jesus (Hb 10:19-23); O caminho do conhecimento de Jesus é a Sua cruz.
4. O desafio da cruz hoje é a santidade: ir à cruz, praticamente, significa morrer para os nossos pecados vivendo uma vida coerente com o Evangelho de Jesus: “Eu continuei com minha busca de mais santidade e conformidade com Cristo; o céu que eu desejava era o céu de santidade” (Jonathan Edwards).
CONCLUINDO, que reações devemos ter à intimidade, à glória e à cruz do monte?
1. Superação dos obstáculos que nos distanciam do “monte da comunhão” (v. 32 – “sono”).
2. Valorização da experiência de comunhão (v. 33 – “bom é estarmos aqui”).
3. Submissão à vontade de Jesus (v. 35-36 – “este é o meu Filho eleito, a Ele ouvi”) – na nuvem, que simboliza a presença de Deus (Ex 40:34-35), Moisés e Elias desaparecem ficando apenas Cristo porque Ele é o pleno cumprimento da Lei e dos profetas (Dt 18:15, Dn 10:5-9), a última e definitiva revelação divina que precisa ser conhecida, obedecida e divulgada. Que você se sinta atraído cada vez mais por esta presença santa de Jesus no monte da comunhão, é o meu desejo sincero!
Por Pr. JAIR FRANCISCO MACEDO –
jajamacedo@hotmail.com

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