quinta-feira, 27 de novembro de 2008

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A HISTóRIA DE UM GIGANTE de Alan Smith

O poeta judeu e contador de histórias, Noé ben Shea, conta estaparábola: Depois do jantar, as crianças viraram para o pai Jacó e pediram paraele contar uma história. “Que tipo de história?” perguntou Jacó. “Sobre um gigante”, clamou as crianças. Jacó sorriu, se encostou nas pedras aquecidas do lado da lareira, e avoz dele começou com um suave tom de reflexão. “Certo dia um menino pediu ao pai dele que o levasse para ver ogrande desfile que passaria pela aldeia. O pai, lembrando o desfilequando ele mesmo era um menino, logo concordou, e na manhã seguinteambos partiram juntos. À medida em que eles chegaram à rota do desfile, as pessoas começarama empurrar de todos os lados, e a multidão se espremeu. Quando oamontoado de gente se tornou quase uma parede no caminho, o pailevantou o filho e o colocou nos seus ombros. Logo o desfile começou e à medida em que passou, o menino falou parao pai dele como era maravilhoso e como as cores e imagens eramespetaculares. O menino, na verdade, ficou tão orgulhoso daquilo queele viu, que ele desprezou os que viram menos, declarando, até mesmopara o pai dele, 'Se você pudesse ver o que eu vejo’.” “Mas”, disse Jacó fitando os olhos diretamente nas faces dascrianças, “o que o menino não deixou de enxergar foi porque eleconseguiu ver. O que o menino esqueceu foi que uma vez o pai dele,também, pôde ver.” Então como se ele tivesse terminado a história, Jacó parou de falar. “É só isso?” indagou uma menina desapontada. “Pensávamos que o senhorira nos contar uma história sobre um gigante.” “Mas, eu contei”, disse Jacó. “Eu lhes contei a história de um meninoque podia ter sido um gigante.” “Como?” clamaram as crianças. “Um gigante”, disse Jacó, “é qualquer um que se lembra que nós todosestamos sentados nos ombros de outros”. “E o que tornamos se não nos lembrarmos?” perguntou um menino. “Um fardo” , Jacó respondeu. Todos nós fomos ricamente abençoados por aqueles que vieram antes denós. Como membro de uma família, reconheço que tenho avós e pais que,por meio de muito sacrifício e esforço, me deram a oportunidade defazer coisas que eles sequer podiam sonhar em fazer. Como cidadão, eutenho uma grande dívida de gratidão àqueles que deram suas vidaspelas liberdades que eu posso desfrutar. E como Cristão, eu olhoatrás para tantos outros, tanto em anos recentes, como em temposbíblicos, que lançaram um fundamento de fé que me encoraja a chegarperto de Deus. Eu oro para nunca esquecer que eu estou sentando nosombros de outros. “Uns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderemalcançar uma ressurreição superior; outros enfrentaram zombaria eaçoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão,apedrejados, serrados ao meio, postos à prova, mortos ao fio daespada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras,necessitados, afligidos e maltratados. O mundo não era digno deles.Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas. Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grandenuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e dopecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nosé proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador danossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz,desprezando a vergonha, e assentou-se à direita do trono de Deus.”(Hebreus 11:35-28; 12:1-2)

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

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COPA EVANGÉLICA DE FUTEBOL DE SALÃO
IRMÃOS EM FRENTE A IPB

MOÇOS TRABALHADORES

MOCIDADE REUNIDA NA CASA DO IRMÃO SALMO

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Jovens!!! Sola Scriptura!

Sola Scriptura é uma expressão latina, que significa só escritura, e dá nome a doutrina protestante histórica acerca da suficiência das Escrituras: Acreditamos que somente a Escritura é nossa regra de fé e prática, completa e suficiente.
Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando. Deuteronômio 4:2
Quando ouvimos esse termo, sola scriptura, e a própria Palavra de Deus falando sobre si mesma, pensamos que não há o que se discutir, que todos os cristãos acreditam nisso, no entanto, na prática, não é bem assim. Muitos afirmam que a Bíblia é sua regra de fé e prática, porém, sem entender o sentido exclusivista dessa afirmação. Ela significa que não há nada além das Escrituras, não há nada a mais nem a menos, não podemos alterá-la de forma alguma, não podemos acrescentar nada além do que está escrito. Apenas as Escrituras constituem a Palavra de Deus. Vivemos num século em que a verdade da suficiência das Escrituras vem sendo atacada de diversas formas. As vezes sutilmente, como exemplo a inclusão na igreja de algumas práticas que fazem parte da tradição como as doutrinas relacionadas a Maria, a cerimônia do apelo que é feita em algumas igrejas, chamando algumas pessoas que supostamente acabam de ser tocadas pela mensagem a frente da igreja, o ato de se confessar com o padre. Outras vezes essa verdade é atacada de forma mais agressiva com novas revelações interpretadas como dons extraordinários. Essas práticas não têm nenhum suporte bíblico. Lutero observou: Qualquer ensino que não se harmonize com a Escritura deve ser rejeitado, mesmo que chovam milagres todos os dias.¹ A palavra de Deus não é contestada apenas nos nossos dias, os reformadores tiveram sua própria versão disso no século XVI. A história mostra a existência de problemas tanto de redução das Escrituras como do seu acréscimo. Como exemplo de redução, o antigo herege Marcion rejeitava as partes do Novo Testamento que se referiam ao Deus do Antigo Testamento ². Outra forma de redução foi a obra empreendida por Rudolf Bultmann, afirmando sobre a Bíblia, que isso tudo é linguagem mitológica. Como exemplo de acréscimo temos a inclusão dos livros apócrifos pela igreja católica e as incontáveis novas revelações pelo movimento pentecostal. Devemos estar nos perguntado o que isso tudo tem a ver conosco, jovens.
Alegra-te, jovem, na tua juventude, e recreie-se o teu coração nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu coração e agradam aos teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá contas. Eclesiastes 11:9
A Bíblia nos exorta a nos alegrarmos na nossa mocidade, porem também nos avisa que de todas as coisas Deus nos pedirá conta. Nós, jovens, temos a tendência de inovar, e por vezes caímos no erro de exagerar ou de diminuir a Palavra de Deus. Devemos tomar cuidado pois vivemos num tempo em que, em nosso meio, alguns não acreditam na Bíblia de forma literal, um exemplo disso são os constantes debates, que colocam em dúvida a verdade dos livros de Gênesis e Jonas. Novas revelações suplantam e até substituem a Bíblia e moldam a igreja à cultura e não a cultura à igreja. Alguns jovens querem crer que é necessário achar uma saída para a verdade sobre o sexo apenas depois do casamento, outros trazem diversos modismos da música secular para os cultos. Devemos estar atentos, pois tudo isso é ir contra a verdade da Bíblia. É ir contra a revelação de Deus para nós.
Oremos para mantermos firmes os ensinamentos bíblicos acerca de sola scriptura.

Escrito por: Ademar Sousa Gomes, membro da I.P. do Centenário, São Paulo, SP

O que é crer ?

O capitulo 3, versículo 16 do evangelho de João diz assim:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Essa é uma promessa magnífica, uma promessa de grandes bênçãos para vida dos que crêem no Filho unigênito de Deus. Há pouco tempo, falando desse versículo com um amigo não crente, ouvi a seguinte pergunta, o que é crer? No momento da conversa não soube responder-lhe a pergunta de forma suficientemente clara, e decidi formular uma resposta. Não pretendo nessas poucas palavras tratar o assunto de forma abrangente, mas sim indicar o que significa crer em Jesus Cristo.
Para iniciar, devemos voltar ao início dos tempos, quando Deus nos criou. Deus nos fez a sua imagem e semelhança (Gên. 1:26) e deu a ordem de dominarmos a terra e tudo que nela havia (Gên. 1:28-30). No entanto desobedecemos a Deus (Gên. 3:6) e como conseqüência Ele nos amaldiçoou (Gên. 3:14-19) e expulsou-nos do jardim do Édem. A partir desse ponto passamos a ter uma tendência inerente para o mal. E a história mostra que nos afundamos cada vez mais na lama do pecado, nos afastando mais e mais de Deus. Tanta avareza, inveja, maldade, guerra por poder e por dinheiro, falta de amor com o próximo e ódio por Deus possuíram o coração do homem.
Qual seria nosso pagamento por tanto mal? O que merecemos de Deus por nossos pecados e erros? A Bíblia nos responde que “o salário do pecado é a morte“ (Rom 6:23). E esse versículo diz respeito à morte espiritual que, se consumada na morte física, redundará na morte eterna. Os ímpios serão lançados no inferno onde sofrerão eterna punição (Ap. 14:11; 21:8).Sendo esse o destino de todos nós, desde Adão, qual a nossa salvação? A resposta para essa pergunta é maior e melhor do que todas as boas notícias desse mundo.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.(João 3:16)
Por causa do Seu amor, Deus se fez homem em Jesus Cristo, para vir a terra, sofrer, morrer e ao terceiro dia ressuscitar; Vencendo a morte, para que, nós pecadores crescemos e nos arrependêssemos da vida de pecado em que vivemos e então ter o futuro mudado, pois se crermos não pereceremos, mas gozaremos a vida eterna ao lado de Jesus Cristo nosso salvador.
Cristo veio para ser salvador de alguns que escaparão do inferno. Oremos! para estarmos entre esses e convertamos de nossos caminhos de pecado e maldade. Pois não adianta saber que somos ruins apenas e nem acreditar na existência de Deus ou de Cristo. É preciso ter fé e arrependimento profundo pelo pecado. Ter fé é crer nessa obra salvadora de Jesus Cristo, é crer que através dEle somos perdoados dos nossos pecados, podemos ser salvos da ira de Deus e termos paz eterna com Ele. Arrepender-se dos pecados é ter tristeza profunda em companhia do desejo de mudança, é estar disposto a mudar de rumo, é negar-se a si mesmo em nome de Deus.
Como está a nossa fé? Como anda a nossa relação com Deus? Temos nos entristecido com o pecado? Temos pedido a Deus esse arrependimento? Estamos nos negando por Jesus Cristo?
Oremos, pedindo a Deus que nos deixe de corações contritos pelo pecado e que nos dê fé.

Escrito por: Ademar Sousa Gomes, membro da I.P. do Centenário, São Paulo, SP